18/10/2012

Fomos Chamados Para Frutificar


João 15: 1-27
"Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda." João 15: 16.
Introdução
A igreja exerce um papel profético. Embora enfrente crises e obstáculos, tem a grandiosa promessa de Jesus: “Eis que estou convosco”. Seu grande desafio é permanecer firmada em Jesus, a fim de dar fruto, Jo 15: 5.
Para que os planos e estratégias da Igreja sejam bem-sucedidos, cada crente precisa entender que não foi chamado para viver dentro das quatro paredes do templo. Ele precisa ser o sal da terra e a luz do mundo, pregar contra o pecado e ter uma vida frutífera, Mt 5: 13 e 14. Este é nosso tema de hoje.
CHAMADOS PARA FRUTIFICAR
Na alegoria de João 15: 1-27, Jesus se apresenta como sendo a “videira verdadeira”. Seus discípulos são os ramos e só frutificam se estiverem ligados a Ele, fonte verdadeira de vida. Nesse processo divino, todo ramo que não dá fruto é cortado e lançado fora; e todo aquele que dá fruto requer um cuidado especial, para que frutifique ainda mais, v. 2.

A vida de frutificação pregada por Jesus precisa ser vista como base de crescimento e maturidade da Igreja. Deus não está interessado em salvar o pecador simplesmente para usufruir de suas bênçãos. Ele requer de cada cristão uma vida frutífera.
a) O chamado é para todos. Não são apenas alguns que precisam santificar suas vidas, orar, pregar a Palavra, etc. Todos os salvos têm os mesmos compromissos diante de Deus. Quando o Senhor voltar para buscar sua Igreja, pedirá contas a todos, 2 Co 5: 10.

b) O compromisso é pessoal, Jo.15: 4. Jesus atribui a cada cristão a missão de trabalhar pelo crescimento da igreja. Essa individualidade implica compromisso pessoal e envolvimento diário por parte de cada um de nós, como um corpo bem ajustado, 1 Co 12: 12.
TRABALHANDO OS TALENTOS
Deus jamais exigiria de um cristão uma vida de frutificação sem antes prover os recursos necessários para o trabalho. Se não fosse assim, poderíamos nos escusar quando o Senhor viesse para ajustar as contas com sua igreja. A parábola dos talentos, narrada em Mt 25: 14-30, ilustra esta verdade. A história diz que certo homem ausentou-se de sua terra e entregou seus bens a seus servos, para serem trabalhados com disposição, seriedade e coragem. O que nos ensina esta passagem?
a) Talento gera talento. O homem que recebera cinco talentos ganhou com eles outros cinco; o que tinha dois granjeou outros dois, w. 20 e 22. A diligência levou à multiplicação. Então, se talento gera talento, poe-se dizer que ovelha gera ovelha. Para tanto, cada crente precisa colocar suas aptidões cristãs a serviço do Reino de Deus. É maravilhoso saber que quando usamos nossos talentos e dons na obra de Deus, a Igreja é favorecida e abençoada.
b) Frutificar requer esforço e trabalho. Os servos se esforçaram para que os talentos se multiplicassem. Trabalharam com seriedade, porque sabiam que seu senhor haveria de voltar a qualquer momento e pediria contas dos bens. Aquele que recebeu um talento nada fez para que o valor recebido fosse multiplicado; sequer o entregou aos banqueiros, v. 27.
Na vida espiritual também é assim. Nada acontece sem que haja esforço, empenho, disposição e amor. O Senhor disse a Josué: "Esforça-te, e tem bom ânimo…" Js 1: 9.


O PERIGO DE UMA VIDA INFRUTÍFERA
Para ilustrar este ponto, vamos à parábola da figueira estéril, Lc 13: 6-9. Aprendemos as seguintes lições:

a) Fidelidade e privilégios. O Judaísmo foi comparado por Jesus a uma figueira infrutífera. Esperava-se que entre o povo escolhido houvesse fé, devoção, contrição e santidade. No entanto, havia apenas formalismo religioso e pecados ocultos. Deus não queria folhas, mas frutos. Deus exige fidelidade proporcional às aptidões espirituais que Ele nos concede.
b) Uma igreja infrutífera. Qual não foi a decepção do senhor da vinha que, durante três anos, não pôde encontrar um fruto sequer em sua plantação. O povo escolhido não estava correspondendo ao chamado de Deus. Por isso, estava sendo infrutífero em suas realizações, como uma planta que ocupa a terra inutilmente, v. 7. Muitas igrejas hoje assemelham-se ao Israel daquela época. A cada ano Deus tem procurado frutos, mas nada tem encontrado.


CONCLUSÃO
Assim como a figueira, o cristão infrutífero na vida espiritual corre o risco de ser cortado. O que contribuiu para que a figueira infrutífera não fosse cortada foi a pronta e amorosa atitude do vinhateiro, Lc 13: 8, 9. No entanto, nada se sabe sobre o seu o seu fim. Mas, uma coisa é certa, ela teve a oportunidade de continuar plantada, para apresentar os frutos ao seu senhor.
Deus tem dado a cada crente muitas oportunidades de se envolver com o crescimento da igreja. Vamos aproveitá-las e, com muita dedicação, fazer a obra do Senhor.

Autor: Pastor Josias Moura
Adaptações Pr. Deferson Feitosa

08/09/2012

O Prazer De Deus em Seu Filho

Este é o meu Filho amado de quem me agrado.Mateus 17:5


Introdução
Nós estamos começando uma nova série de mensagens hoje que, se Deus quiser, irá até o domingo de Páscoa, dia 19 de Abril. Então, eu gostaria de começar explicando como eu fui movido a desenvolver esta série.

Ver é Tornar-se
Quando se trata do entendimento de o que deve acontecer no ato da pregação, eu sou guiado por vários textos bíblicos, especialmente 2 Coríntios 3:18:
E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.
Eu acredito que este texto nos ensina que uma das maneiras em que somos transformados progressivamente à semelhança de Cristo é olhando para sua glória. “Todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados.” A maneira de tornar-se mais e mais como o Senhor é fixar seu olhar em sua glória e mantê-lo em foco.
Nós cantarolamos a música que escutamos. Nós falamos como os nossos amigos. Nós pegamos as manias dos nossos pais. E nós, naturalmente, tendemos a imitar aqueles que mais admiramos. E do mesmo jeito é com Deus. Se nós fixarmos nossa atenção nele e mativermos sua glória em foco, nós seremos transformados de glória em glória, à sua semelhança. Se os adolescentes tendem a usar o mesmo penteado que os artistas que eles admiram, do mesmo modo Cristãos tenderão a formar seu caráter como o Deus que eles admiram. Nesse processo espiritual ver não é apenas crer; ver é tornar-se.

A Pregação Como a Revelação da Glória de Deus
A lição que eu tiro disso para a pregação é que em grande parte ela deve ser a revelação da glória de Deus, porque o objetivo da pregação é transformar as pessoas à selhança de Cristo. Eu acho que isto bate com a visão de Paulo sobre a pregação porque apenas quatro versículos depois, em 2 Coríntios 4:4, ele descreve o conteúdo de sua pregação como “a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” E logo depois, no versículo 6, ele o descreve um pouco diferente como a “iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.”
Então, de acordo com Paulo, a pregação é um meio de se iluminar corações obscurecidos de homens e mulheres.
No versículo 4 a luz é chamada de “luz do evangelho”, e no versículo 6 a luz é chamada de “luz do conhecimento”.
No versículo 4 o evangelho é o evangelho da glória de Cristo, e no versículo 6 o conhecimento é o conhecimento da glória de Deus. Portanto, nos dois versículos a luz transmitida para dentro do coração é a luz da glória – a glória de Cristo e a glória de Deus.
Mas estas não são realmente duas glórias diferentes. No versículo 4 Paulo diz que é a glória de Cristo, que é a imagem de Deus. E no versículo 6 ele diz que a glória Deus está na face de Cristo. Portanto a luz transmitida na pregação é a luz da glória, e pode-se referir a esta glória como a glória de Cristo que é a imagem de Deus, ou a glória de Deus perfeitamente refletida em Cristo.
A pregação é a revelação ou a demonstração ou a exibição da glória divina ao coração de homens e mulheres ( 4:4-6), de maneira que pela contemplação desta glória eles sejam transformados à semelhança do Senhor com glória cada vez maior (3:18).

Conhecimento Pela Própria Experiência
Esta não é uma construção artificial ou meramente intelectual. Ela é precisamente o que eu conheço como verdade por minha própria experiência (como muitos de vocês também sabem!): Ver Deus como ele realmente é tem se provado, vez após vez, uma força poderosa e constrangedora motivando-me em minha busca por santidade e alegria nele.
Você e eu sabemos por experiência própria que o conflito principal na alma humana é entre duas glórias – a glória do mundo e todos os breves prazeres que ele pode oferecer, contra a glória de Deus e todos os prazeres eternos que ela pode oferecer. Estas duas glórias competem pela fidelidade, admiração e deleite dos nossos corações. E o papel da pregação é demonstrar, descrever, retratar e exibir a glória de Deus de um modo que sua excelência e valor superiores brilhem no seu coração para que você seja transformado com glória cada vez maior.

O Desafio Perante o Pregador
Isso significa que como um pregador eu sou, continuamente, confrontado com a questão: Como eu posso retratar da melhor maneira a glória de Deus de modo que o máximo de pessoas a verá e será transformado por ela? Enquanto eu me fazia esta pergunta no retiro, duas semanas atrás, uma nova resposta veio à minha mente.
Eu estava lendo novamente parte de “A vida de Deus na alma do homem” (The Life of God in the Soul of Man) de Henry Scougal. Ele fez esse intrigante comentário: “O valor e a excelência de uma alma devem ser medidos pelo objeto do seu amor” (p. 62). Aquilo me bateu como uma grande verdade. E me veio o pensamento que se é verdade para o homem, como Scougal sugeriu, certamente é também verdade para Deus: “O valor e excelência da alma de DEUS deve ser medido pelo objeto de seu amor”.
Eu então procurei nas Escrituras por vários dias todos os lugares que nos dizem o que é que Deus ama, em que ele se alegra, se deleita, se agrada e se regozija. O resultado é um plano para pregar 13 messagens  entituladas “Os prazeres de Deus”.
Então é minha oração, e eu espero que você a fará sua oração, que ao ver os objetos do prazer de Deus nós veremos a excelência e o valor de sua alma; e ao vermos sua glória nós seremos transformados com glória cada vez maior à sua semelhança; e ao sermos transformados à sua semelhança nós confrontaremos essa cidade, e os povos inalcançados da Terra, com um testemunho vivo de um Salvador grande e irresistivelmente atraente. Que o Senhor se agrade em nos mandar um grande reavivamento de amor, santidade e poder enquanto nós olhamos para ele e oramos seriamente durante as próximas 13 semanas.

Exposição
Para retratar o valor da alma de Deus no objeto do seu amor nós devemos começar do início. A primeira e mais fundamental coisa que podemos dizer sobre os prazeres de Deus é que ele tem prazer em seu Filho. Eu vou tentar desenrolar esta verdade em 5 afirmações.

1. Deus tem prazer em seu Filho.
Em Mateus 17 Jesus leva Pedro, Tiago e João a uma montanha. Quando eles estão sozinhos algo completamente surpreendente acontece. De repente Deus dá a Jesus uma aparência de glória. Versículo 2: “Sua face brilhou como o sol, e suas roupas se tornaram brancas como a luz.” Depois, no versículo 5 uma nuvem resplandecente os envolve e Deus fala da nuvem: “Este é o meu Filho amado de quem me agrado. Ouçam-no!”
Primeiro, Deus dá aos discípulos um breve lampejo da verdadeira glória celestial de Jesus. Isto é o que Pedro diz em 2 Pedro 1:17 – “[Cristo] recebeu honra e glória da parte de Deus Pai.” Daí Deus revela seu coração pelo Filho e diz duas coisas: “Eu amo meu Filho” (“Este é o meu Filho amado”) e “eu tenho prazer em meu filho” (“de quem me agrado”).
Ele diz isso em uma outra ocasião: no batismo de Jesus, quando o Espírito Santo desce e unge Jesus para o seu ministério, significando o amor e o apoio do Pai – “Este é o meu Filho amado de quem me agrado.”
E no evangelho de João, Jesus fala várias vezes sobre o amor do Pai por ele: por exemplo, João 3:35, “O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos.” João 5:20, “O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que faz.”
(Veja também Mateus 12:18 onde Mateus cita Isaías 42:1 em referência a Jesus: “Eis o meu servo, a quem escolhi, o meu amado, em quem tenho prazer.” A palavra hebraica traduzida como ‘tenho prazer’ é ratsah, e significa ‘deileitar-se.’)
Então nossa primeira afirmação é que Deus Pai ama seu Filho, não com auto-negação, misericórdia sacrificial, mas com o amor de deleite e prazer. Ele se agrada de seu Filho. Sua alma deleita-se no Filho. Quando ele olha para seu Filho ele gosta, trata com carinho, admira, estima e aprecia o que vê.

2. Filho de Deus é totalmente divino.
Esta verdade vai nos livrar de cometermos um erro sobre a primeira. Você deve concordar com a afirmação de que Deus tem prazer em seu Filho mas talvez cometa o erro de pensar que o Filho é, meramente, um homem extraordinariamente santo que o Pai adotou como Filho porque deleitava-se muito nele.
Mas Colossenses 2:9 nos dá uma perspectiva muito diferente das coisas. “Em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” O Filho de Deus não é meramente um homem escolhido. Ele tem a plenitude da divindade nele.
E Colossenses 1:19 relaciona isso com o prazer de Deus: “Toda a plenitude [da divindade] agradou-se em habitar nele.” Ou você poderia dizer (com a NVI), “Foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a [sua] plenitude.” Em outras palavras, Deus teve prazer em fazer isso. Deus não olhou para o mundo a fim de achar um homem que se qualificaria para seu deleite para daí adotá-lo como seu Filho. Ao contrário, o próprio Deus tomou a iniciativa de colocar sua plenitude em um homem no ato da incarnação. Ou nós poderíamos dizer que ele tomou a iniciativa de cobrir a plenitude de sua própria divindade com a natureza humana. E Colossenses 1:19 diz que foi do seu agrado fazê-lo. Foi o seu prazer e deleite.
Nós podemos tender a dizer que Deus não encontrou um Filho que o agradasse, mas ele fez um Filho que o agradasse. Mas isto também induziria a um erro porque esta plenitude da divindade, que agora habita corporalmente (Colossenses 2:9) em Jesus, já existia de forma pessoal antes que ele tomasse a naturaza humana em Jesus. Isto nos leva adiante na Divindade e à afirmação 3.

3. O Filho em que Deus se deleita é a imagem eterna e reflexão de Deus e é, por conseguinte, o próprio Deus.
Aqui em Colossenses 1:15 Paulo diz,
Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação [isto é, aquele que tem a posição exaltada de Filiação divina sobre toda a criação, como mostra a próxima frase], pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra.
O Filho é a imagem do Pai. O que isto significa? Antes de dizermos, vamos considerer outras designações similares.
Hebreus 1:3 diz do Filho,
O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando  todas as; coisas por sua palavra poderosa.
Em Filipenses 2:6 Paulo diz,
Embora sendo Deus (ou embora existindo na forma de Deus), não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo.
Então, o Filho em quem Deus se deleita é sua própria imagem; é o resplendor da sua própria glória; é a expressão exata do seu ser; existe na forma de Deus; e é igual a Deus.
Logo, nós não devemos ficar surpresos quando o apóstolo João, em João 1:1, diz:
No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.
Seria um grande erro dizer que o Filho de quem Deus se agrada foi feito ou criado na incarnação ou em qualquer tempo. “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.” Pelo mesmo tempo em que existe Deus, tem existido a Palavra de Deus, o Filho de Deus, que tomou a natureza humana em Jesus Cristo.
Agora nós podemos ter uma melhor idéia de o que a Bíblia quer dizer quando o chama de a imagem ou resplendor ou expressão exata ou forma de Deus que é igual a Deus.
Por toda a eternidade até hoje a única realidade que sempre existiu é Deus. Isto é um grande mistério, porque é muito difícil para nós pensarmos em Deus não tendo uma origem, apenas estando lá para todo o sempre sem nada ou ninguém tendo feito com que ele lá estivesse – uma realidade absoluta à qual cada um de nós deve ajustar-se, goste ou não.

A Bíblia ensina que esse Deus eterno tem tido por todo o sempre:
·         uma imagem perfeita de si mesmo;
·         uma reflexão perfeita de sua essência;
·         um perfeito estigma ou impressão de sua natureza;
·         uma perfeita forma ou expressão da sua glória.

Nós estamos no limite do inefável aqui, mas talvez nós possamos ousar dizer a seguinte grandeza: Deus tem, por todo o sempre, sendo Deus, tido consiência de si mesmo, e a imagem que ele tem de si mesmo é tão perfeita e tão completa e abundante assim como é a reprodução (criação) viva e pessoal dele mesmo. E esta imagem ou reflexão ou forma viva e pessoal de Deus é Deus, a saber, Deus Filho. E, logo, Deus Filho é co-eterno com Deus Pai e igual em essência e glória.

4. O Prazer de Deus em seu Filho é prazer em si mesmo.
Sendo o Filho a imagem de Deus e o resplendor de Deus e a expressão exata de Deus e a forma de Deus, igual a Deus e, de fato, sendo Deus, logo, o deleite de Deus no Filho é deleite em si mesmo. Logo, a alegria fundamental, mais profunda, primária e original de Deus é a alegria que ele tem em suas próprias perfeições conforme ele as vê refletidas em seu Filho. Ele ama o Filho e se deleita no Filho e se alegra no Filho porque o Filho é o próprio Deus.
A princípio isso soa como vaidade e passa o sentimento de convencimento e presunção e egoísmo, porque isto é o que seria se algum de nós encontrasse sua maior e mais profunda alegria olhando-se no espelho. Seriamos vaidosos, convencidos, presunçosos e egoístas.
Mas por quê? Porque nós fomos criados para algo infinitamente melhor e mais nobre e maior e mais profundo que auto-contemplação. O quê? A contemplação e o gozo de Deus! Qualquer coisa a menos que isso seria idolatria. Deus é o mais glorioso de todos os seres. Não amá-lo e deleitar-se nele é um grande insulto ao seu valor.
Mas o mesmo é verdade para Deus. Como poderia Deus não insultar o que é infinitamente belo e glorioso? Como poderia Deus não cometer idolatria? Há somente uma resposta possível: Deus deve amar e deleitar-se em sua própria beleza e perfeição acima de todas as coisas. Nós fazermos isso em frente ao espelho é a essência da vaidade. Deus fazer isso em frente ao seu Filho é a essência da retidão.
Não é a essência da retidão ser movido por um delite perfeito no que é perfeitamente glorioso? E não é o oposto da retidão quando nós colocamos nossas maiores afeições nas coisas de menor ou nenhum valor?
E então, a retidão de Deus é o infinito zelo e alegria e prazer que ele tem em seu próprio valor e glória. E se ele, em algum momento, agisse contra essa eterna paixão por suas próprias perfeições, ele seria iníquo. Ele seria um idólatra.
Nisso está o maior obstáculo para nossa salvação: pois como poderia esse Deus justo colocar suas afeições em pecadores como nós? Mas nisso também está o fundamento da nossa salvação, pois é precisamente a infinita estima que o Pai tem pelo Filho que faz possível para mim, um pecador perverso, ser amado e aceito no Filho; porque em sua morte ele restaurou todo o insulto e dano que eu causei à glória de Deus pelo meu pecado.
Nós veremos isso vez após vez nas semanas seguintes – como o prazer infinito do Pai em suas próprias perfeições é a fonte de nossa redenção e esperança e eterna alegria. Hoje é apenas o começo.
Eu encerro com a quinta afirmação e aplicação final. Se Scougal está certo – que o valor e a excelência de uma alma devem ser medidos pelo objeto ( e eu acrescentaria, pela intensidade) do seu amor – então…

5. Deus é o mais excelente e digno entre todos os seres.
Por quê? Porque ele tem amado seu Filho, a imagem de sua própria glória, com energia infinita e perfeita, por toda a eternidade. Quão gloriosos e felizes têm sido o Pai, o Filho e o Espírito Santo, juntos, por toda a eternidade!
Que nós reverenciemos este grande Deus! E que nós abandonemos todos os ressentimentos insignificantes, todos os prazeres efêmeros e buscas vazias da vida, e participemos do contentamento que Deus tem na imagem de suas próprias perfeições – seu Filho. Oremos:
Deus justo, infinito e eterno, nós confessamos que temos, freqüentemente, o diminuído e exaltado nós mesmos ao centro das nossas afeições, onde somente você pertence na imagem de seu Filho. Nós arrependemos e deixamos nossa presunção e , alegremente, reverenciamos sua felicidade eterna e auto-suficiente na união da Trindade. E nossa oração, nas palavras de seu Filho (João 17:26), é que o amor com que você o amou esteja em nós, e ele esteja em nós, para que participemos dessa relação de alegria e desse oceano de amor para todo o sempre. Amém.
Por John Piper

19/07/2012

Max Lucado - Frases


“O problema não é que Deus não nos fale,nós é que não o ouvimos.” Max Lucado
“Precisamos ser pacientes, mas não ao ponto de perder o desejo; devemos ser ansiosos, mas não ao ponto de não sabermos esperar” Max Lucado
“Você não pode ser qualquer coisa que desejar ser. Mas pode ser tudo o que Deus quer que você seja.” Max Lucado
"Precisamos ser pacientes, mas não ao ponto de perder o desejo; devemos ser ansiosos, mas não ao ponto de não sabermos esperar." Max Lucado
“há ocasiões em que o coração fica tão duro e os ouvidos tão surdos que Deus nos deixa sofrer as consequências de nossas escolhas." Max Lucado
“Não sobrecarregue o hoje com os arrependimentos de ontem nem o estrague com os problemas de amanhã.” Max Lucado
“Perdoe e doe como se fosse sua última oportunidade. Ame como se não houvesse amanhã, e se houver um amanhã, ame novamente.” Max Lucado
"Meu amor por você terminara no mesmo dia em que o amor de Deus por você tiver fim." Max Lucado
"Aquele que é sem pecado tomou forma de pecador para que nós pecadores, pudéssemos nos tornar santos." Max Lucado
Deus não está tão acima de você que não possa ser tocado pelas suas lágrimas! Max Lucado

16/07/2012

Martinho Lutero - Frases


"Uma masmorra com Cristo é um trono, e um trono sem Cristo é um inferno" Martinho Lutero

“Assim como o negócio dos alfaiates é fazer roupas, e o negócio dos sapateiros é remendar sapatos, o negócio dos cristãos é orar”. Martinho Lutero

A oração é o suor da alma. Martinho Lutero

A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço. Martinho Lutero

A mentira é como uma bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta. Martinho Lutero

Os que se amam profundamente, jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens. Martinho Lutero

O cristão vive não em si mesmo, mas em Cristo e no próximo. De outro modo, ele não será um cristão.
Martinho Lutero

“A graça é uma qualidade que dá ao homem a força de executar as exigências da lei” Martinho Lutero

"Se você está procurando uma grande oportunidade, descubra um grande problema." Martinho Lutero

Deus cria à partir do nada. Portanto, enquanto um homem não for nada, Deus nada poderá fazer com ele. Martinho Lutero

“Ensinamos melhor aquilo que precisamos aprender” Martinho Lutero

13/07/2012

O Soldado

Um soldado falou ao tenente:
- Sr. o meu amigo nao volto do campo de batalha, peço permissao para busca-lo!
- Permissao negada! Disse o tenente.
Mas mesmo asim, o soldado volto para busca seu amigo. quando a noite caiu, o soldado chegou todo ferido com seu amigo nos ombros, morto.
Então, o tenente perguntou: Soldado, valeu apena se ferir por um amigo morto?
O soldado de cabeça baixa respondeu: sim senhor! Pois eu pude ouvir suas ultimas palavras q dizia:
- Eu sabia que vc viria. AMIGO !!!!!
Com certeza eu voltaria por vocês

Pr. Bill Hybels - Frases

“Quando um líder parar de aprender, deve parar de liderar.”
Pr. Bill Hybels, Presidente da Global Leadership Summit
“Seu trabalho dado por Deus não é apenas presidir sobre alguma coisa, não é mostrar aos seus subordinados o quanto você é esperto, nem apenas preservar a organização da morte gradual. Seu trabalho é mover pessoas de um lugar para outro”. Pr. Bill Hybels.
"Não havendo visão, o povo perece." King James Version

Augusto Cury - Frases

"Todos querem o perfume das flores mas poucos querem pegá-las para cultivar"
Augusto Cury
“Quem é um manual de regras esta apto a lidar com máquinas e não com pessoas”
Augusto Cury
O amor faz o ser humano ser capaz de superar os seus limites. [...]Nós somos rápidos para exigir e lentos para compreender” Augusto Cury
“Uma pessoa é mais jovem emocionalmente quanto mais agradável ela for” Augusto Cury
“Não tropeçamos nas grandes montanhas, mas nas pequenas pedras” Augusto Cury
“Não há um normal que não seja anormal; e nenhum anormal que não seja passível de ser um mestre.!” Augusto Cury
“A vida é uma grande universidade, mas pouco ensina a quem não sabe ser um aluno...” Augusto Cury
“Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada.” Augusto Cury
“Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.” Augusto Cury
Não é possivel destruir o passado para reconstruir o presente, mas é possível reconstruir o presente para reescrever o passado” Augusto Cury
“Sem sonhos, a vida não tem brilho.
Sem metas, os sonhos não têm alicerces.
Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por omitir!” Augusto Cury
“A sabedoria de um homem não está em não errar, chorar, se angustiar e se fragilizar, mas em usar seu sofrimento como alicerce de sua maturidade.” Augusto Cury

11/07/2012

Qual Será o Seu Legado

Jonathan Edwards nasceu em 1703 em Windsor Connecticut. Ele era o único filho homem entre dez filhas, seu pai, Timothy Edwards era pastor, e sua mãe, Esther Stoddard era filha de Solomon Stoddard, um famoso reverendo da época.

Solomon Stoddard, avô de Edwards, era um Puritano em todo significado da palavra, foi o líder espiritual da cidade de Northampton, Massachusetts por 57 anos.

Dois anos antes de sua morte, seu neto Jonathan Edwards subiu de pastor assistente para pastor.

Jonathan Edwards
aprendeu muito com o avô principalmente a importância de trabalhar duro e estudar bastante. Ainda bem novo, Edwards aprendeu a escrever. O pai dele lhe ensinou o latim e outros idiomas como grego e hebraico. Aos seis anos de idade ele já conseguia conjugar os verbos em latim.O domínio destes idiomas lhe ajudaria depois a ser um perito em estudos da Bíblia Sagrada e um mensageiro poderoso da Palavra de Deus. Aos 13 anos de idade, Jonathan Edwards entrou na Faculdade de Yale, e lá estudou teologia. E como aquele garoto amava estudar. Ele freqüentemente passava 14 horas por dia estudando sobre a Palavra de Deus.

Em 1720, Edwards se formou em Yale, como o primeiro de sua classe. E começou cedo na carreira pastoral. Edwards lutou para resgatar o significado de verdadeira revivificação cristã. Sua geração foi a segunda geração dos Puritanos. A primeira geração tinha trabalhado duro e sido muito diligente para semear a semente do evangelho e fazer da América um lugar no alto da Colina, onde fossem resgatadas muitas vidas para o Senhor.

Mas agora, a segunda geração tinha perdido muito seu desejo espiritual. Eles tinham perdido a vontade e o zelo necessários para continuar a expansão do reino de Deus. Assim Edwards começou uma de suas séries de sermões, com muita oração para acordar a congregação sonolenta que tinha se envolvido demais com seus próprios negócios e suas próprias vidas, deixando em segundo lugar a vontade de Deus, se preocupando mais com sua vida cotidiana do que com Cristo e seu reino. Em 1731, Edwards pregou a mensagem: " Deus se glorificou na dependência do homem.'' Nisto, ele atacou o liberal argumento, que pecado somente era uma condição de ignorância. Ele acreditava que o pecado humano era uma inimizade inerente contra Deus e que a salvação significava uma mudança de coração.

Esta mensagem desafiou os cristãos a procurarem em seus corações seus mais íntimos pecados e se arrepender de cada um deles. Sem dúvida Edwards foi um grande homem de Deus que muito colaborou, direta e indiretamente, para o reavivamento bíblico, e para que hoje eu e você possamos conhecer a Palavras de Deus e seu significado.

Contudo, em nenhuma área Edwards foi mais bem sucedido do que em seu papel como pai. Edwards e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de um horário de trabalho rigoroso que incluía acordar às 4:30 da manhã ler e escrever em sua biblioteca, viagens extensas, e reuniões administrativas infinitas, ele fazia questão de dedicar muito de seu tempo aos seus filhos.

Apesar de sua vida agitada, Edwards se comprometeu a passar pelo menos uma hora por dia com eles, principalmente lhes ensinando princípios cristãos.

E se ele perdesse um dia porque estava viajando, acumularia essas horas e as passaria com os filhos quando voltasse.Sem dúvida Edwards deixou um importante legado aos seus filhos, assim como seu avô havia deixado para seu pai, e seu pai deixará para ele.

O dicionário Aurélio nos diz que legado é um valor previamente determinado, ou objetos previamente individuados, que alguém deixa a outrem. E o principal legado que Edwards deixou a seus filhos foram seus princípios cristãos.

Recentemente, o estudante Benjamim B. Warfield de Princeton encontrou, depois de muitas pesquisas, 1.394 descendentes conhecidos de Edwards. E nessa pesquisa podemos constatar o maravilhoso legado que Edwards deixou aos seus descendentes através de sua vida cristã. Dos 1.394 descendentes de Edwards:
3 se tornaram presidentes de universidades,
3 senadores dos Estados Unidos
30 juizes
100 advogados
60 médicos
65 professores de universidades
75 oficiais de exército e marinha
100 pregadores e missionários
60 escritores de destaque
1 vice-presidente dos Estados Unidos
80 altos funcionários públicos,
250 formados em universidades, entre eles governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países.

Os descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar.

Por outro lado, Benjamim B. Warfield também pesquisou a vida de Max Jukes, um famoso ateu, contemporâneo a Edwards, o qual freqüentemente atacava os discursos, a ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia, casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes, da descendência dessa união entre Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim, constatou-se que de todos seus descendentes encontrados:

310 morreram como indigentes.
150 foram criminosos, sendo 78 assassinos
100 eram alcoólatras
Mais da metade das mulheres, prostitutas
Os 540 descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.

A história de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam a "regra das cinco gerações." Como um pai cria seus filhos e o amor que eles dão, os valores que ensinam, o ambiente emocional que oferecem, a educação que provêem, não só influencia seus filhos, mas as quatro gerações seguintes. Em outras palavras, o que os pais fazem pelos seus filhos permanecerá pelas próximas cinco gerações.O exemplo de Jonathan Edwards nos mostra a importância de deixarmos esse legado cristão aos nossos filhos.

Mas a teoria das cinco gerações trabalha de ambos os modos. Se não nos esforçarmos para sermos bons pais e transmitirmos princípios cristãos, nossa negligência pode infestar gerações. Considere o caso de Max Jukes.Max Jukes 
teve problemas com a bebida, que o impediu de manter um trabalho fixo. Também o impediu de demonstrar muita preocupação pela esposa e os filhos. Claro que isto não significa que as pessoas simplesmente são um produto direto de seus pais, ou que seu futuro está determinado pela sua descendência.

Houve muitos que descenderam de homens como Jukes e superaram grandes obstáculos para ter sucesso. Outros só vieram de casas amorosas como Edwards e causaram grandes problemas. Mas estas são as exceções, não a regra.

As histórias de Jonathan Edwards e Max Jukes oferecem lições poderosas sobre o legado que nós deixaremos como pais. Daqui a cinco gerações é bem provável que as nossas realizações profissionais serão esquecidas. Na realidade, nossos descendentes podem pouco saber sobre nós ou nossas vidas.Mas o modo como somos pais hoje e princípios que transmitimos afetarão diretamente não só nossos filhos, mas também nossos netos, bisnetos e as gerações que se seguem.

Como dizia Edwards: Deus fez todas as coisas com um propósito, e Deus também tem um propósito para todos nós, Nenhum homem vive em vão,todos nós deixaremos um legado. Qual será o seu?

"Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer... Sua descendência será poderosa na terra; a geração  dos justos será abençoada". (Salmos 112.1-2)

Frases

“Nós somos o que repetidamente fazemos. Excelência, assim, não é um ato, mas um hábito.” "Os negócios são como uma bicicleta. Ou você continua em movimento, ou cai." Frank Lloyd Wright "A Fé honra a Deus e Deus honra a Fé" Autor Desconhecido "Ministério não é só confortar os aflitos; é também afligir os que se acham confortáveis". - Don Hustad